Prefácio de conto de terror.

Vamos ser claros, ok? O que está acontecendo?” Perguntei à ela, cansado da babaquice toda. Mas além de tudo: orando para ela dizer o quanto mentira tudo aquilo era.
“Eu... Eu vejo coisas.” Ela olhou para os lados, temendo tudo ao seu redor. “Olho para os lados e elas não estão mais lá.”
Depois de um pequeno espaço de silêncio em que a atmosfera da sala tornara-se mais pesado, voltei as minhas perguntas.
“Como essas coisas são?”
Levou seus olhos à um ponto invisível atrás de mim e se fixou ali. Em poucos segundos, seu olhos se tornaram analistas.
“Esses tipos.”
Temia de forma inexplicável suas respostas.
“Quais?”
Seu olhar cansado voltou-se para mim, apavorado.
“Atrás de você.”